segunda-feira, 28 de outubro de 2013

SIMPLICIDADE X COMPLEXIDADE: CÁ NOS ENCONTRAMOS

Hoje, o simples se complexifica e o complexo é simplificado. Vivenciamos cada vez mais o efêmero, o aligeirado. Afastamo-nos a cada instante com maior intensidade de nós mesmos (as). Perdemos àquela simplicidade e preconizamos o complexo. Nada é mais tão simples como antes...

Lembra-se daquele tempo em que enxergávamos tudo com um colorido diferente? E àqueles momentos em que nos deixávamos envolver pelos sentimentos... ? Bate uma saudade que aperta o peito não é... ? E aqueles sorrisos? Aquelas palavras ditas sem medo? E o que seu coração expressava através de seu olhar? E as amizades... ? Eita saudade....

Ahh... Relembrar de tudo isso é como despertar um mundo adormecido... Esquecido em meio a tantas responsabilidades... Ao próprio medo de construirmos o ser que realmente somos...

Ê minha gente, parece que ao “crescermos” somos empurrados a ser o que é “melhor ao olhar geral”... Perdemos a especificidade do nosso próprio olhar. Receamos sentir, externar e viver na simplicidade... Tudo nos foi complexificado...

Nós não mais nos permitimos apreciar o nascer do sol. Quando nos damos conta o entardecer já se foi, a noite chegou e não podemos parar um instante sequer para admirar a lua e as estrelas que a embelezam. Esquecemo-nos daquele abraço apertado que podíamos dar e receber sem nada necessitar em troca...

Medo de abraçar? Parece até mentira não é? Mas é a pura realidade que nos circunda. Ou você consegue lembrar o último abraço dado e/ou recebido sem receio de ser “mal” interpretado? Se sim, ÓTIMO!!! Caso não lembre, muito bem vindo (a) ao mundo adulto, de “gente grande”. Onde o colorido não é mais o mesmo, onde o sorrir não é mais expressão contínua do correr das horas... E onde o ser que éramos não corresponde ao que realmente sentimos. Bem vindo (a) ao mundo em que a simplicidade é distanciada e a complexidade se aproxima e se faz permanecer... Esse é o nosso mundo!!!


Até quando? Eis a “bendida” indagação...

Até quando relegaremos o sentir viver ao intenso complexificar? E aquelas lembranças de sermos quem realmente éramos?   Ficaram apenas no passado distante? 

Reveja-se! Reflita sobre si! E aproveite enquanto a tempo de resgatá-las. 

O amanhã pode não chegar e o melhor de hoje pode desaparecer em meio a escuridão do não ser de agora... O tempo está correndo... 





terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Viver implica crescer...

Dezembro.... Final de Ano... Fechamento de um ciclo... Preparação para nova fase... Novas perspectivas...
 Diversos planos... Podemos dar vários nomes, mas o sentimento continua sempre o mesmo. 

Apesar de nossas singularidades, sentimos sempre as mesmas coisas quando o fim do ano vai se aproximando....
A reflexão é inevitável... Parece que involuntariamente nossas mentes produzem um filme com imagens, palavras, instantes e momentos... Todos estes vivenciados ou presenciados por nós de alguma forma durante todo o ano.

Sorrisos ocasionados de bons momentos... Abraços dados e recebidos com afeto... Lágrimas estendidas ao vento... Encontros em momentos inesperados...  Desencontros decorridos por falácias... Realizações obtidas com esforços diários... Decepções ocorridas pelo depósito indevido de confiança.... Surpresas advindas do forte destino... Desentendimentos causados por maus entendidos... Construção de novos laços afetivos ou mesmo o rompimento de outros antes existentes..... Muitas foram os momentos vividos.... Muitas foram as expressões tidas de acordo com instantes, situações e concepções construídas.....

O que realmente importa nisso tudo é o nosso CRESCIMENTO.... 
Querendo ou não crescemos em algo... 
Desejando ou não o mundo nos impõe novas responsabilidades, novos desafios.... 
A necessidade se impõe enquanto gritamos por socorro... 
Gritamos em busca do simples e tão complexo aconchego da família... 
Pelos tão singelos abraços de nossos pais, por seus sorrisos e suas palavras sábias.... Por suas simples e puras presenças....
 Quando estes fatos de alguma forma se ausentam é necessário que deixemos a insegurança de lado, que abandonemos nossas fragilidades, ou no mínimo aprendamos a concilia-las com o mundo que nos exige firmeza, coragem, decisões e destreza com tudo que nos cerca.

Mas uma vez paramos para refazer planos, construir novos, e desejarmos que no próximo ano consigamos realizar aquilo que não nos foi possível neste... Sempre os mesmo sentimentos... 
Mas principalmente, sob novas visões, sob novas concepções !!!! 

VIVER IMPLICA CRESCER!!!
Para tornarmos GRANDES é necessário que saibamos tornar o que nos é pequeno em algo com maior significância.... 
Nem sempre o que parece ser grande é o que realmente importa! 
Por isso não deixe que as pequenas coisas se percam na imensidão do mundo, na dimensão que a maioria vem se adequando. O que importa é o que sentimos, e não o que os outros querem nos fazer sentir...

Este é o mundo... Estes somos nós... Em meio à vida... Em meio ao mundo...


(Edilyanne Dias)